out 21, 2019 Cidadania

Saldos de FGTS movimentam R$ 40 bilhões de reais na economia por ano

O governo Brasileiro lançou o calendário para a retirada do FGTS (Fundo de Garantia por tempo de Serviço), fundo que economiza 8% do salário do trabalhador para apoiá-los em caso de eventualidades específicas, tais como a longo prazo, a doença ou a compra de uma nova casa) e PIS/Pasep (um bônus salariais lançados a cada ano, para aqueles que ganham até dois salários mínimos).

Saldos do FGTS movimentam até R$ 40 bilhões por ano

Esta medida econômica liberará mais de US $ 10,8 bilhões (40 bilhões de reais) na economia do país durante este ano e no próximo.

Como sacar?

A retirada terá lugar entre setembro de 2019 e março de 2020 (veja o passo a passo de como fazer em fgts.inf.br)

Uma parte dos fundos deve ser destinada ao reembolso das dívidas e outra parte ao consumo. Este segundo uso é aquele que tende a gerar mais empregos, aumentar a renda, e assim por diante, de acordo com especialistas.

De acordo com uma simulação feita pela consultoria econômica LCA, que considerou recurso semelhante lançamentos feitos em 2017 e 2018, pelo governo Brasileiro, se cerca de 60% dos lançado recursos são destinados ao consumo, o impulso para o governo Brasileiro será de 0,35 ponto percentual no PIB, o mesmo número esperado pelo governo Brasileiro.

Mas a Consultoria acredita que a proporção de recursos alocados para a aquisição de bens e serviços será ainda maior, o que geraria um aumento de 0,55 na economia, de acordo com informações divulgadas pelo jornal  Valor Econômico.

A consultoria afirmou que este maior impacto pode ser explicado por uma série de fatores. Um deles é que o número de pessoas (96 milhões) abrangidas pela medida é três vezes superior ao de uma medida semelhante em 2017. Deste total, 54,7 milhões têm menos de US $ 129 (R $ 500) para retirar.

Além disso, a retirada média por pessoa deve ser de cerca de US $107 (415 reais), um valor baixo e, portanto, mais provável de ser gasto do que poupado. Entre outras razões para uma maior utilização dos recursos no consumo estão os níveis de inadimplência e renda mais baixos – 0,6 e 0,8 pontos percentuais menores que em 2017 – e um índice de confiança mais elevado no Brasil (5,8 pontos acima do que há dois anos).

Mudanças no saque do FGTS no Brasil

O FGTS é financiado por contribuições dos empregadores. O montante depositado em cada conta FGTS (um é criado para cada novo contrato de trabalho) só pode ser retirado pelos trabalhadores em casos específicos, como quando são demitidos sem causa ou reforma, entre outros cenários. O que o governo de Jair Bolsonaro está a fazer é criar novos casos em que a retirada deste fundo é permitida.

Esta simulação da consultoria do LCA não leva em conta uma segunda nova característica introduzida na retirada do FGTS pela equipe Bolsonaro: a partir de 2020, o trabalhador terá a opção de retirar parte do FGTS (de 5% a 50% de cada conta, dependendo do montante disponível) a cada ano.

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